'Loba do Tinder': Acusada de chantagear homens em apps de paquera é presa

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A Polícia Civil de Campinas, em São Paulo, prendeu ontem Patrícia Coutinho Pereira, conhecida como "Loba do Tinder", acusada de ter feito mais de 100 vítimas no aplicativo de relacionamentos. A mulher era procurada pela polícia do Distrito Federal desde 2018 pelos crimes de estelionato, difamação e extorsão, usando o famoso aplicativo para aplicar golpes. 


De acordo com o delegado responsável pelo caso no DF, Ataliba Neto, a "Loba do Tinder" fazia suas vítimas após ter relações sexuais. Ele explicou que ela se relacionava com os homens que conhecia no aplicativo e, depois de transar com eles, pedia empréstimos alegando problemas familiares.


Além disso, a mulher também se aproveitava do fato de se relacionar com homens casados para chantageá-los em troca de dinheiro.


Em apenas um dos casos denunciados, a mulher teria extorquido a quantia de R$ 50 mil. Ela fez vítimas no Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo, até onde a polícia sabe. Nas redes sociais, ela se apresentava como advogada e empresária do ramo dos cosméticos e divulgava diversas imagens sensuais. Patrícia chegou a ser presa em novembro de 2018, durante as investigações da Polícia Civil do DF e o delegado, em coletiva de imprensa à época, detalhou como ela agia. 


Porém, conseguiu habeas corpus em dezembro do mesmo ano e passou a responder o primeiro processo de denunciação caluniosa em liberdade, mas sem poder sair de Brasília. Só que a acusada mudou de endereço, não comunicou a justiça e se tornou foragida. Durante o tempo em que era procurada pela polícia, houve a emissão de um outro pedido de prisão, desta vez em relação aos golpes que ela estava praticando na internet, ou seja, Patrícia ficou com dois mandados em aberto. 


"Ela estava sendo investigada pelos golpes no Tinder. Durante a investigação, em retaliação, ela fez uma denúncia falsa contra a vítima que a entregou na delegacia e fez outra denúncia falsa no Ministério Público contra mim. 


Ela disse que eu tinha praticado abuso de autoridade. Foi comprovado que era falso. O promotor a denunciou por denunciação caluniosa e ela acabou condenada", disse ele. Dessa vez, no entanto, Patrícia foi presa por participação em outra investigação. Sem dar detalhes, a Polícia Civil informou que vinha apurando um caso de inquérito e chegou ao nome dela, reconhecendo-a como uma fugitiva da Justiça. 



Ela foi presa no bairro Parque Valença I, em Campinas, e não resistiu ao ser detida, confirmando sua identidade. Ela foi encaminhada para a delegacia e, como há um mandado de prisão em aberto, a "Loba do Tinder" será encaminhada ao Distrito Federal. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dela. 

Fonte: Uol

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