Para quem não sabe, o religioso morreu por complicações cardiorrespiratórias na última sexta-feira (22), em um hospital de Itumbiara, cerca de 55 km de Goiatuba. Segundo a previsão deixada pelo pastor em um documento, ele ressuscitaria às 23h30 desta segunda-feira (25).
Devido o documento o corpo do pastor Huber Carlos Rodrigues não foi liberado pela viúva para ser sepultado em Goiatuba. O motivo é que ela acreditava na ressurreição do esposo.
O documento foi escrito pelo marido em 2008, dizendo que ele ressuscitaria no terceiro dia, segundo informou o advogado da família.
“Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, escreveu no documento.
A declaração foi assinada por duas testemunhas, mas não foi registrada em cartório. A veracidade do texto também foi confirmada pelo advogado da família ao G1. O prazo informado pela viúva foi respeitado pela funerária da cidade, que refrigerou o corpo do pastor em uma sala.
O “prazo” terminou nesta segunda-feira (25) às 23h30min.
A situação repercutiu levando cerca de 2 mil pessoas para a porta da funerária, em Goiatuba, onde a multidão acompanhou o desfecho debaixo de chuva. O corpo foi liberado e sepultado ainda durante a madrugada.
(Voz de Samambaia)
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