“A Bahia vai na contramão do Brasil”, diz Capitão Alden após Rui Costa voltar a culpar Bolsonaro por insegurança pública

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Deputado Estadual Capitão Alden

Após saber que o governador Rui Costa voltou a colocar a culpa pelo alto índice de violência da Bahia no colo do presidente Jair Bolsonaro, o deputado estadual Capitão Alden lembrou ao petista que os números de homicídios no Brasil seguem reduzindo e que o estado está na contramão do país no setor de Segurança Pública.


De acordo com os dados do índice nacional de homicídios, em 2020, foram registrados pelos órgãos de segurança da Bahia 3.832 assassinatos, entre janeiro e setembro. Já em 2021, no mesmo período, foram 4.252 mortes.


Em todo o país, de janeiro a setembro de 2021, foram registradas 30.954 mortes violentas, contra 32.471 nos mesmos meses de 2020. Ou seja, 1.517 a menos. Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.


“Temos um governador que não governa, mas que coloca a culpa da sua incompetência nos outros. A insegurança, na Bahia, só faz crescer desde quando o PT assumiu o Governo do Estado. Os nossos agentes de Segurança Pública estão desvalorizados, sem material, sem condições alguma de atuação, e esta culpa não é de mais ninguém que não seja do governador. Temos um secretário que vai para a imprensa e aconselha ao policial a não morrer. Isso é um desgoverno”, disse Alden.


Dados do DATA SUS/TabNet mostram que a Bahia teve um crescimento de 200% no número de homicídios desde o início do Governo do PT no Estado. De 1993 a 2006, segundo o levantamento, 25.977 pessoas foram assassinadas no estado. A média anual era de 1.856 mortes por homicídio neste período. O ano de 2006, inclusive, foi o que registrou mais mortes: 3.288.


Já de 2007 a 2020, período onde o Governo do Estado já era gerido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), os casos saltaram. A Bahia registrou 79.923 homicídios, cerca de 200% se for comparado com o mesmo período de tempo antes da gestão de Jaques Wagner e Rui Costa. O ano que registrou mais assassinatos foi o de 2017, com 6.807 casos.

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