Atenção! Veja golpes que exigem atenção dos motoristas antes de abastecer nos postos de combustíveis

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Em meio ao Dia do Consumidor, nesta sexta-feira, 15, vamos te mostra seis práticas ilícitas que exigem atenção redobrada dos motoristas antes de abastecer seus veículos em postos de combustíveis espalhados no Brasil.



Entre as práticas ilícitas mais recorrentes no Brasil estão a adulteração, fraudes de qualidade/volumétrica e venda sem nota fiscal. Ainda existem outros golpes que o motorista pode cair durante o abastecimento, como a bomba fraudada, situação quando o consumidor recebe menos produto do que pagou, assim como o posto pirata, que imita a comunicação visual de marcas conhecidas para enganar o cliente.

“Em primeiro lugar, o motorista deve suspeitar daqueles postos que oferecem preços muito abaixo dos praticados no mercado. Consideramos essencial que o consumidor frequente postos de sua confiança, que possuam iniciativas próprias adicionais para controle de qualidade dos combustíveis e do atendimento”, explica o presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), Emerson Kapaz.

Veja os principais golpes:

Bomba fraudada: ocorre quando a quantidade de combustível no visor é maior do que a quantidade que chega ao tanque. Ou seja, o consumidor leva menos combustível do que pagou. Muitas vezes, ela é programada por meio de um chip, ou acionada por controle remoto na hora do abastecimento.

Combustível batizado (ou combustível adulterado): acontece quando os combustíveis são misturados com outras substâncias químicas, como solventes, que é o caso do metanol. Isso pode prejudicar o motor do carro e, dependendo do produto adicionado, os efeitos podem ocorrer também sobre a saúde do condutor devido à inalação de produto tóxico, causando até a morte.

Excesso de álcool na gasolina: o teor de etanol misturado à gasolina é de 27% para a comum e aditivada e 25% para a premium. Entretanto, fraudadores colocam um percentual maior de álcool do que o permitido, pagando menos impostos e enganando o consumidor. Essa é uma adulteração que só é identificada em fiscalizações realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mais álcool na gasolina se traduz em perda de eficiência energética, ou seja, menos quilômetros rodados por litro.

Postos piratas: são aqueles postos que imitam uma marca conhecida, copiando cores das instalações, dos uniformes e crachás dos funcionários e outros elementos. Uma forma de propaganda enganosa, já que as pessoas pensam que estão entrando em um estabelecimento de marca reconhecida e confiável, mas os produtos vendidos ali muitas vezes não possuem procedência.

Bomba branca: promoveu riscos de falta de sinalização ao cliente, uma vez que nem sempre é possível identificar que a bomba escolhida para abastecer pode ser diferente das demais dentro de um mesmo posto. É necessário que a bomba tenha um aviso de que aquele combustível não é da mesma marca da bandeira. Também ampliou espaço para que distribuidoras não ortodoxas, que utilizam de mecanismos protelatórios para não pagamento de tributos, e sem preocupação com a garantia de qualidade dos produtos, entrassem em mercados leais e legais e comercializassem para rede de postos descompromissados com seus consumidores.

Delivery de Combustíveis: pode ocorrer por agentes não capacitados para o devido abastecimento, colocando em risco o meio ambiente e a segurança do consumidor pela ausência de infraestrutura devida na logística de entrega de gasolina e etanol.

Com relação à condição do veículo, é necessário que o motorista esteja atento para os seguintes sintomas com foco na correta manutenção e evitar riscos de acidentes:

Dificuldade na partida a frio: pode ser um sintoma de combustível adulterado com algum produto mais pesado;

Marcha irregular: a rotação do veículo aumenta e diminui enquanto o motorista está parado no trânsito;

“Engasgo” nas acelerações: uma falha na aceleração quando vai começar a dirigir o seu carro em marcha lenta, ou seja, saindo de um estacionamento ou na abertura de um semáforo, pode ser mais um sinal de contaminação no combustível;

Pré-ignição: respeitar os níveis de octanagem demandado pelo motor do veículo. Alguns solventes irregularmente presentes nos combustíveis, utilizados como adulterantes, podem alterar a octanagem para valores mais baixos que os mínimos recomendados, e isso causa a batida de pino;

Elevação do consumo: Todos os sinais citados acima também acabam interferindo no consumo de combustível dos carros de forma negativa. Como os fenômenos fazem o motor ter um funcionamento irregular, é de se esperar que os automóveis gastem mais gasolina ou etanol do que o normal.

Informações: ATarde

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