Gongogi: Gestão Adriano anuncia corte de gastos, porém no mesmo dia suplementa R$ 800 mil no orçamento e enfrenta denúncias de irregularidades

Prefeito de Gongogi- Adriano 

O município de Gongogi publicou, nesta quarta-feira, 26, por meio do Diário Oficial, um decreto que declara situação de emergência financeira e determina uma série de cortes de despesas, incluindo a suspensão temporária de gratificações, horas extras, ajudas de custo e licenças remuneradas. As medidas, segundo o texto oficial, visam ajustar as contas públicas diante da redução das receitas previstas para o próximo exercício.

Apesar do anúncio das restrições, o Executivo municipal realizou, no mesmo dia, uma suplementação de R$ 800 mil no orçamento. A decisão gerou críticas de parlamentares da oposição, que contestam a coerência entre a justificativa de contenção de despesas e o aumento da dotação orçamentária.

Os vereadores oposicionistas também destacam que, mesmo com diversas suplementações ao longo do ano, não se observam obras de grande relevância em andamento no município. Segundo eles, a população não tem recebido benefícios compatíveis com os valores que vêm sendo remanejados pelo Executivo.

As críticas ganham força em meio a denúncias de irregularidades, sobretudo na área da saúde. De acordo com os vereadores, há indícios de superfaturamento em notas fiscais, destacando-se a aquisição de uma ambulância apresentada como veículo zero quilômetro. Parlamentares afirmam que o automóvel, avaliado em cerca de R$ 140 mil, teria sido adquirido pela Prefeitura por aproximadamente R$ 330 mil um aumento de cerca de 120% em relação ao valor de mercado.

Os oposicionistas acrescentam ainda que, desde o início da gestão da dupla Adriano e Nando, a pobreza teria se intensificado no município. Eles afirmam que o cenário econômico e social teria se agravado a ponto de muitos moradores, especialmente filhos da terra, deixarem Gongogi com tristeza por falta de perspectivas.

Os parlamentares afirmam que estão reunindo documentos para encaminhamento aos órgãos de fiscalização e cobram transparência do Executivo municipal diante das medidas adotadas e das denúncias apresentadas.

(Ubatã Sul)









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