Vítima ficou internada por menos de uma semana e não resistiu aos ferimentos. Acidente aconteceu em uma fazenda em Eldorado.
O empresário Maurício Colombini, de 29 anos,
morreu após ter 80% do corpo queimado em uma explosão, ao tentar acender uma
churrasqueira com álcool em Eldorado, no interior de São Paulo. A vítima ficou
internada por menos de uma semana e não resistiu aos ferimentos, nesta
sexta-feira (16).
De acordo com a
Polícia Civil, o jovem morreu na madrugada desta quinta-feira (15). Ele foi
socorrido e internado no Hospital Geral Vila Penteado, na capital paulista, com
queimaduras de 2º e 3º graus em 80% da superfície corporal, mas, depois de
cinco dias, não resistiu. O caso foi registrado no 13º Distrito Policial de São
Paulo como morte suspeita ou acidental.
De acordo com um
amigo do empresário, o funcionário público Weliton Bacil, de 40 anos, Colombini
estava em uma fazenda no bairro Batatal, junto com outros dois colegas, quando
o acidente aconteceu, no último sábado (10). Bacil explica que foi convidado a
ir até o local, mas desistiu de última hora.
Ele relata que foi
informado do acidente pelos colegas em comum. O jovem tentava acender a
churrasqueira quando jogou o álcool. No momento em que colocou a substância
inflamável, houve uma explosão, e ele ficou gravemente ferido. "Eu sempre
mandava ele ter cuidado. Ele levou álcool e foi acender, quando virou, tudo
explodiu", conta o amigo.
Os dois colegas que
estavam no local ajudaram a resgatá-lo às pressas e a levá-lo a um hospital.
Segundo a prefeitura, ele foi por conta própria até o Pronto Atendimento
Municipal, onde recebeu os primeiros atendimentos.
Em seguida, o jovem
foi transferido em uma ambulância para o Hospital Regional Dr. Leopoldo
Bevilacqua, em Pariquera-Açu. De acordo com Bacil, o amigo precisou passar por
uma cirurgia de emergência na unidade antes de ser transferido para a capital.
Apesar dos cuidados e do socorro, o empresário não resistiu aos ferimentos.
Emocionado, o amigo o homenageou nas redes sociais.
"Nenhum adeus é fácil de dizer, mas quando sabemos
que a despedida é eterna, a dor torna-se insuportável. Você se foi, e de
repente tudo na vida de seus familiares e amigos perdeu cor e alegria",
escreveu o funcionário público.
O amigo relata que
Maurício, que era morador de Apiaí e natural de Campinas, no interior paulista,
foi velado e sepultado na cidade natal. Por conta da pandemia, a cerimônia foi
restrita a familiares. "Deus quis assim. Sei que o tempo trará a
serenidade e a aceitação, mas a saudade veio para ficar", finaliza o
amigo. (G1).
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