Câmara de Vereadores de Gongogi tem sessão suspensa após interrupção de energia restrita ao prédio; oposição suspeita de sabotagem

Crédito: Virgo Lopes 

A sessão da Câmara de Vereadores de Gongogi, prevista para a noite desta quinta-feira (27), não foi realizada devido à falta de energia exclusivamente nas dependências do Legislativo. A interrupção ocorreu poucas horas após a bancada de oposição protocolar um requerimento para convocar o prefeito Adriano Mendonça (Avante), o controlador-geral e o setor contábil, com o objetivo de prestar esclarecimentos sobre o decreto que declarou situação de emergência financeira no município.

Conforme apuração do repórter Garcia Jr., a suspensão no fornecimento atingiu apenas o prédio da Câmara, enquanto os demais imóveis da cidade permaneciam normalmente abastecidos. A circunstância levou vereadores oposicionistas a tratarem o episódio como uma possível sabotagem elétrica. Parlamentares classificaram a situação como incomum e avaliam registrar boletim de ocorrência para que a Polícia Civil conduza investigação.

A presidência da Casa Legislativa, ocupada por Levi Santos Spinola (Republicanos), conhecido como Pitbull, foi procurada pela reportagem, mas optou por não se manifestar. Em nota interna, a Câmara justificou a suspensão da sessão alegando “falta de energia e instabilidade na rede que atende à Câmara”.

Um eletricista que esteve no local informou que o fornecimento foi restabelecido em aproximadamente cinco minutos. Segundo o técnico, um conector foi encontrado desconectado em um poste que atende às instalações da Casa, sem que houvesse indícios de falha na rede pública. Após o componente ser recolocado, a energia retornou normalmente.

A bancada de oposição participará do programa Jornal Dinâmico News, da Rádio Povo, nesta sexta-feira (28), às 11h, quando deve detalhar sua versão sobre o episódio e apresentar as medidas que pretende adotar. Os vereadores também solicitarão acesso às imagens do circuito de monitoramento do entorno da Câmara, com o intuito de verificar se houve manipulação indevida da fiação ou se a ocorrência se tratou de coincidência.

Populares relataram à reportagem que episódios semelhantes já aconteceram em outras ocasiões no Legislativo municipal. Caso o boletim de ocorrência seja formalizado, caberá à Polícia Civil apurar as circunstâncias do caso.

(Ubatã Sul)

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