Confronto em Ibirapitanga termina com três mortos durante operação policial

Crédito: Ubatã Sul 

Ação conjunta entre Polícia Militar e Polícia Civil resulta em troca de tiros no Bairro Novo; moradores relatam momentos de tensão e medo.

Na tarde desta terça-feira, a tranquilidade do Bairro Novo, em Ibirapitanga, foi rompida por uma intensa operação policial que terminou com três homens mortos. A ação foi coordenada por equipes da Rondesp Sul, do 4º Pelotão de Ibirapitanga (pertencente à 61ª CIPM), e da Polícia Civil do município, visando combater o crime organizado na região.

Conforme o relatório oficial, as guarnições realizavam rondas nas proximidades do campo de futebol quando avistaram indivíduos armados. Segundo os policiais, os suspeitos teriam disparado contra as viaturas, obrigando os agentes a revidar.

Crédito: Reprodução - Interiorano

Após cessar o tiroteio, três homens foram encontrados mortos no local. Eles foram identificados como Klebson Ferreira dos Santos, conhecido como "Palhaço", além de outros dois, chamados "Keu" e "Tapuia". Todos já eram conhecidos da polícia.

Durante a operação, foi apreendido um vasto material bélico e entorpecentes. Ao todo, foram recolhidos:

Crédito: Ubatã Sul 

03 revólveres calibre.38, das marcas Taurus e Smith & Wesson

02 espingardas artesanais

01 colete balístico com placa

01 balança de precisão

02 rádios amadores de comunicação

200g de crack

282g maconha 

360g de cocaína

16 munições sendo 11 deflagradas

01 aparelho celular

Segundo a polícia, os rádios eram utilizados pelo grupo para monitorar a movimentação das forças de segurança na área. O material será encaminhado para perícia.

O barulho dos tiros assustou moradores, que se abrigaram dentro de casa temendo serem atingidos. “Parecia uma guerra. A gente só queria proteger nossas crianças”, contou uma moradora, que preferiu não se identificar.

A Polícia Civil segue investigando o caso. Até o momento, não há informações sobre feridos entre os policiais. A operação reacende o debate sobre segurança pública e a rotina de tensão vivida por comunidades vulneráveis do interior baiano.

(Ubatã Sul)


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