Capitão Alden chama matéria da Globo sobre política armamentista de “tendenciosa e cheia de inverdades”

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Ao voltar de mais uma participação no projeto Primeira Experiência de Tiro, realizado no município de Feira de Santana, neste final de semana, pelo Proarmas Bahia, o deputado estadual Capitão Alden, ciente da matéria que foi veiculada pelo programa Fantástico, da Rede Globo sobre as armas legalizadas e a atuação de criminosos, afirmou que o assunto foi tratado pela emissora com “sensacionalismo, inverdade e de forma tendenciosa”. 


De acordo com a matéria do programa da Globo, pesquisadores do Instituto Sou da Paz fizeram um levantamento, entre os anos 2011 e 2020, sobre o armamento roubado, furtado ou extraviado e os tipos de armas encontradas nas mãos dos criminosos. Para Alden, o intuito do levantamento teve apenas um objetivo: criticar a política armamentista do governo do presidente Jair Bolsonaro. 


O Fantástico também atribuiu aos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) a responsabilidade dos desvios dessas armas para criminosos, o que também foi refutado pelo deputado Capitão Alden, que indagou o detalhamento dos dados por ano, que não foram divulgados pela matéria. 


“Na Bahia, por exemplo, culpam os CACs pelo aumento de 200% dos homicídios nos últimos 15 anos, justamente no período que o PT está no comando do Governo do Estado. Aqui, temos 15 milhões de habitantes, mas só temos 16 mil CACs. Como eles podem ser responsáveis por tantos casos de assassinatos? Quando o assunto é sobre registro de armas, a Polícia Federal, em resposta ao ofício que enviei pelo gabinete, informou que temos 166.753 mil armas legais e 72.020 mil proprietários de armas de fogo registradas. Não é possível que eles sejam os culpados. A PF registrou, nos últimos cinco anos, um total de 98 armas roubadas, furtadas ou extraviadas. Seriam elas as responsáveis pelos números de guerra que o nosso estado tem quando o assunto é Segurança Pública?”, questionou Alden. 


O parlamentar ainda acrescentou que esses tipos de matérias que não mostram a verdade dos fatos “não acrescentam”, “são recheados de desinformação” e tem o simples objetivo de atacar políticas públicas que falam sobre liberdade do cidadão.


“É impressionante como eles fazem toda uma logística, uma história para tentar atingir o presidente. Uma matéria desta atinge diretamente o que diz o Atlas da Violência, que apontou que os homicídios no Brasil estão caindo. Querem transferir a culpa. Quem são os responsáveis pelas forças policiais nos estados senão os governadores? O Governo Federal vem combatendo o crime organizado, pois nos últimos anos 23 mil operações foram realizadas, apreendendo quase 5 mil toneladas de drogas. Estes dados só embasam o que diz o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que aponta uma redução de 31% na taxa de homicídios de 2017, o ano recorde em registro de assassinatos”, completou.


Primeira Experiência de Tiro em Feira de Santana


Em Feira de Santana, dezenas de pessoas que entendem o slogan do Proarmas, na Bahia coordenado por Cleiton Santos, que diz que não é sobre armas, mas sim sobre liberdade, estiveram no Clube de Tiro 1911 para serem capacitados na importância da Legítima Defesa, os reais objetivos do estatuto do desarmamento e o contexto histórico dos países que caminharam para que os cidadãos fossem desarmados e na experiência de tiro de forma prática.


Projeto indica reconhecimento de atividade de risco para CAC


Alden protocolou na Alba uma proposição que reconhece que Colecionadores, Atiradores e Caçadores, os chamados CACs, fazem parte de uma atividade de risco, efetivando a necessidade do porte de armas de fogo. 


A proposta foi uma sugestão do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do presidente do Proarmas, Marcos Pollon, que acionaram o Capitão Alden para assinar o Projeto de Lei no estado.


O presente projeto de lei tem como objetivo reconhecer o risco da atividade e a efetiva necessidade do porte de atirador desportivo, devido à exposição que atiradores desportivos são colocados por não terem meios de defesa, visto que carregam bens de valores e de interesse de criminosos, como armas e munições.

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